sábado, 21 de maio de 2011

Desprendimento


Desprendimento

Venho para cá
quero desprender-me do aprendizado
Encaro as cicatrizes como quem conta
coloridas tatuagens
não quero nem saber, só dou risadas...

Sem retalhações ou tentativas
Curada de todas as feridas.

Se tive mágoas?
Não lembro mais
Levo o coração ardente
e na cabeça os rumos da lua nova.
Tomo decisões de adolescente
Eu toco a vida e me percebo
plena e feliz.

Venho para cá
Pois no meu peito há
uma taça de cristal
contendo delicadas pétalas de rosa
e no sorriso um sol chispando flamas
e fagulhas, com ardor.
Vislumbro mil horizontes
porque ando na senda florida
de um novo amor.

Gladis Deble

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