quarta-feira, 19 de novembro de 2014






Praça do coreto

Pardais revoam na praça,
o jardim pequeno é todo em flores
quando vens...
Fontes antigas sussurram
nossa canção.
Um cupido tímido
surge de argamassa
dispara flechas no meu coração.
Do alto do coreto,os pombos
dão sinais de viagem
e acendem dentro de nós
as luzes do dia
para iluminar as estátuas.

Carpas nas suas madornas
sonham fluidas emoções.
A alma dos arroios na lonjura,
trazem poesia na concha das mãos.