terça-feira, 4 de setembro de 2012

Das olheiras...



Das olheiras...

A lua um balão imenso
Silente viaja no céu.
Vaga entre montes de nuvens
São meus olhos carrossel.

Das olheiras que imprimiu
No meu rosto, sorrateira...
Serenos descem em véu
Eu escrevo a noite inteira.

É o satélite dos loucos
Faz a vigília tardia ...
Uma inspirada demência
Aos poetas, eloquência.

Salpica o pó das estrelas
Os seus brilhos nas janelas...
Visionária, creio nela,
Bebo lume dessa esfera.

Gladis Deble

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