segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Nas águas da memória



Nas águas da memória

Um plano no âmago do vento
é travessia audaz que projetei
Longitudes e limites do desenho
no mapa das fronteiras que lavrei.

Há um túnel de ventos, temporais
latitudes apontam para as ilhas,
e o bramido que soa nesta hora,
faz um sulco nas águas da memória.

Rubro e dourado morre o dia
em pompa e circunstância mergulhado.
Em negra singeleza a noite fria
encobre o hemisfério arrebatado.

Dos quentes sonhos acordados
Alma e corpo combinados ...
Arbítrio no terreno do possível
e os olhos na lagoa mergulhados.

Gladis Deble

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