Banzo
Seu sangue desceu o Congo
veias de rios o seu leito,
Cantou o tantã guerreiro
batidas dentro do peito
Na cuia do aconchego
mato a sede no porongo
Só nesse seio me achego
forma de mama do Congo
As águas puras da sanga
trazem lembranças de pranto
do canto triste do mar
navio negreiro a singrar
Os goles de cada gota
no amargor desse mundo,
eu vou sorvendo a cicuta
do banzo verde e profundo.
Gladis Deble
.
Seu sangue desceu o Congo
veias de rios o seu leito,
Cantou o tantã guerreiro
batidas dentro do peito
Na cuia do aconchego
mato a sede no porongo
Só nesse seio me achego
forma de mama do Congo
As águas puras da sanga
trazem lembranças de pranto
do canto triste do mar
navio negreiro a singrar
Os goles de cada gota
no amargor desse mundo,
eu vou sorvendo a cicuta
do banzo verde e profundo.
Gladis Deble
.
Passando e me encantando com tantas poesias, parabéns minha flor por tanta beleza reunida, teu blog está um espetáculo.
ResponderExcluirGrande abraço e beijos de Mel