(natureza morta e rua - Esher 1937)
FENDA DO TEMPO
Na pintura de uma tela
pela janela dos ventos,
espio outro universo...
E numa fenda do tempo
presenças vivas transbordam,
fantasmas queimam quimeras,
clamam a ausência dos corpos...
Meus afetos numa bolha
escapam pela janela.
Ocaso fecha o capítulo,
natureza morta no vaso ...
GLADIS DEBLE
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