Meio dia
Pela janela aberta
tudo vejo, debruçada.
Da floreira, em flor
desperta das hastes
a trepadeira.
E os ponteiros
empilhados da
hora do meio dia.
Sentido de impermanência
discuto esta inquietude,
Sou meu próprio solilóquio
a discordar na poesia...
Não emito nenhum som,
O sol a pleno reflete luz.
O muro não faz nenhuma sombra,
Uma lâmina de lume
penetra a vidraça, agora.
Transpaça e recorta
os objetos e louças
que estão sobre a mesa.
Brincamos de estátua
na hora do almoço.
Gladis Deble
Pela janela aberta
tudo vejo, debruçada.
Da floreira, em flor
desperta das hastes
a trepadeira.
E os ponteiros
empilhados da
hora do meio dia.
Sentido de impermanência
discuto esta inquietude,
Sou meu próprio solilóquio
a discordar na poesia...
Não emito nenhum som,
O sol a pleno reflete luz.
O muro não faz nenhuma sombra,
Uma lâmina de lume
penetra a vidraça, agora.
Transpaça e recorta
os objetos e louças
que estão sobre a mesa.
Brincamos de estátua
na hora do almoço.
Gladis Deble
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