sábado, 27 de agosto de 2011

Metafórico


Metafórico

No filme do nosso amor
tem enigmas em sorriso.
Dias sombrios e contidos
na bruma que cobre o rio.
Mas lá na segunda parte
as marés saíram longe,
Torrentes nos sacudiram,
Raízes desprotegidas
ficaram frágeis à vista.
Se numa nova versão
de loucuras pós-modernas
quebrarmos a continuidade
e a metáfora servir,
a flama volta a pulsar
e é possível reeditar
o filme em outra versão.

Gladis Deble

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