OUTONAL
A tarde avança outonal
num caminho de pedrisco
Lança longe suas sombras
recolhe folhas com a brisa
Na forquilha dos caminhos
escolho onde vou seguir
a jornada é divergente
meu pensamento é ambíguo
O amor sopra nas veias
charmoso cheiro de flor
meu cabelo despenteia
na liberdade de andar
No vagar de folhas soltas
penso quimeras demais
Junto cantares do bosque
Lira que tange encantado
O calendário dos ventos
Na brevidade do instante
qual folha no temporal
Cruzo toda existência
pela esfera do espiral
Dobram sinos no horizonte
frutas doces amadurecem
tateamos muitas eras
projetando novos sonhos
Feito hábil fiandeira
conserto velho casulo
Tiro o pó da ampulheta
preparo vôos de outono
para a nova borboleta.
Gladis Deble
A tarde avança outonal
num caminho de pedrisco
Lança longe suas sombras
recolhe folhas com a brisa
Na forquilha dos caminhos
escolho onde vou seguir
a jornada é divergente
meu pensamento é ambíguo
O amor sopra nas veias
charmoso cheiro de flor
meu cabelo despenteia
na liberdade de andar
No vagar de folhas soltas
penso quimeras demais
Junto cantares do bosque
Lira que tange encantado
O calendário dos ventos
Na brevidade do instante
qual folha no temporal
Cruzo toda existência
pela esfera do espiral
Dobram sinos no horizonte
frutas doces amadurecem
tateamos muitas eras
projetando novos sonhos
Feito hábil fiandeira
conserto velho casulo
Tiro o pó da ampulheta
preparo vôos de outono
para a nova borboleta.
Gladis Deble
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário