sábado, 16 de outubro de 2010

Qualquer tempo


Qualquer Tempo

A Poesia é o eco da voz
É o eco da voz
É o braço do verdugo,
A lâmina da guilhotina
onde rolam cabeças...
Como o acidente de transito
em qualquer esquina.
Suspenso o lençol de neve
que tudo resseca e cobre,
novo dia triunfante
de um ramo ancestral
se ergue...

Como rato no túnel
mordisco algum achado.
Alguem vai fazer um poema novo
sobre um velho assunto que eu
já pensei...
É setembro,
chove ainda.
Ainda bem que dá para
fazer poesia
em qualquer tempo.

Gladis Deble


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