quarta-feira, 19 de novembro de 2014
Praça do coreto
Pardais revoam na praça,
o jardim pequeno é todo em flores
quando vens...
Fontes antigas sussurram
nossa canção.
Um cupido tímido
surge de argamassa
dispara flechas no meu coração.
Do alto do coreto,os pombos
dão sinais de viagem
e acendem dentro de nós
as luzes do dia
para iluminar as estátuas.
Carpas nas suas madornas
sonham fluidas emoções.
A alma dos arroios na lonjura,
trazem poesia na concha das mãos.
o jardim pequeno é todo em flores
quando vens...
Fontes antigas sussurram
nossa canção.
Um cupido tímido
surge de argamassa
dispara flechas no meu coração.
Do alto do coreto,os pombos
dão sinais de viagem
e acendem dentro de nós
as luzes do dia
para iluminar as estátuas.
Carpas nas suas madornas
sonham fluidas emoções.
A alma dos arroios na lonjura,
trazem poesia na concha das mãos.
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Fábula...
Fábula...
Pairava sobre o poema
uma fagulha no ar ,
E sob o sol matinal
pétalas rubras voavam,
parecia que na fábula
algum pólen misterioso
de um planeta distante
esparramava o fulgor.
E se a leitora sensível,
compreendesse o sentido
manteria essas imagens
na lira que tange as cordas
do que não é perecível.
Gladis Deble
.
Casa na Árvore
Casa na Árvore
Casa no alto instalei
para curtir nosso amor.
Nossa alma passarinho
nas alturas coloquei.
Uma árvore arejada
frente ao rio encontrei...
Dois andares de ternura
olhar ao longe lancei.
A brisa beija o cabelo
o vento lança canção,
na paisagem do mirante
embalo sonho e paixão.
Gladis Deble
.
Acompanhada
Acompanhada
Para alguns a chuva castiga
cai sentida em solidão ...
Mas se bem acompanhada,
é música para os ouvidos,
é primavera florida,
pondo em festa o coração.
Gladis Deble
.
REDEMOINHO
REDEMOINHO
Numa paisagem de fogo
queima ligeiro a macega
Não há água que resolva
esta voragem que cega .
Os meus olhos não entendem
porque tal redemoinho
precisa queimar também
justo a pá do meu moinho...
Gladis Deble
.
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